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[1] O dBASE nunca conseguiu migrar com sucesso para a plataforma Microsoft 🏧 Windows, e foi, em alguns casos, substituído por novos produtos, como Paradox, Clipper, FoxPro e Microsoft Access. dBase foi vendido para 🏧 a Borland em 1991, que vendeu os direitos da linha de produtos, em 1999, para a recém-formada dBASE Inc. A partir 🏧 de meados dos anos oitenta, muitas outras companhias produziram seus próprios "dialetos" ou variações do produto e da linguagem. Entre esses, 🏧 estão: FoxPro (atual Visual FoxPro), Arago, Force, Recital, dbFast, dbXL, QuickSilver, Clipper, xBase++, FlagShip e Harbour. Todos foram chamados de xBase. O 🏧 formato de arquivo do dBase, o DBF, é muito usado por diversos aplicativos que precisam somente de um formato estruturado 🏧 para seus dados. A licença do dBase foi entregue aos usuários com a validade de 50 anos, prevenindo-se contra a improvável 🏧 chance de um usuário utilizar estrela 9 pontas significado loja do dBase por um extenso período de tempo. O desenvolvedor original do dBase foi 🏧 Wayne Ratliff[1]. Em 1978, enquanto trabalhava no Jet Propulsion Laboratory, Ratliff escreveu um programa de banco de dados em linguagem assembly 🏧 para microcomputadores rodando CP/M para ajudá-lo a ganhar uma aposta realizada no escritório sobre quem seria o ganhador de um 🏧 campeonato de futebol. O programa foi baseado no JPLDIS (Jet Propulsion Laboratory Display Information System) de Jeb Long e intitulado "Vulcan", 🏧 em homenagem ao Sr. Spock de Jornada nas Estrelas. De acordo com Ratliff, a linguagem utilizada no JPLDIS era uma linguagem simples, 🏧 orientada a comandos, que objetivava o uso interativo em terminais de impressão. Existem alguns indícios de que JPLDIS foi influenciado por 🏧 um produto de banco de dados de mainframe chamado RETRIEVE. No final dos anos 1980, George Tate, da Ashton-Tate, firmou um 🏧 contrato de marketing com Ratliff. Vulcan foi renomeado para dBase, e o software rapidamente se tornou um grande sucesso. Cronologia dos produtos 🏧 dBASE A linguagem de programação dBASE [ editar | editar código-fonte ] Depois de portar o Vulcan para o IMSAI 8080 e 🏧 depois para o CP/M e MS-DOS (como dBase), Ratliff adicionou comandos para acomodar a interface de vídeo, bem como comandos 🏧 mais avançados para controle de fluxo (tais como DO WHILE/ENDDO) e lógica condicional (tais como IF/ENDIF). Para manipulação de dados, dBase 🏧 oferecia comandos e funções procedurais sofisticados para abrir e pesquisar arquivos (p. ex: USE, SKIP, GO TOP, GO BOTTOM, e GO 🏧 recno), manipular o valor de campos (REPLACE e STORE), e manipular strings (p.ex. : STR() e SUBSTR()), números e datas. Sua capacidade 🏧 de abrir e manipular simultaneamente diversos arquivos contendo dados relacionados levou a Ashton-Tate a rotular o dBase como uma "base 🏧 de dados relacional", muito embora o produto não atendesse os critérios definidos pelo modelo relacional do Dr.Edgar F.Codd. O dBase era 🏧 uma linguagem interpretada, que permitia ao usuário executar comandos digitando-se em uma linha de comando. Digitando um comando e pressionando a 🏧 tecla Entra, o interpretador imediatamente iria executá-lo. De maneira similar, programas (arquivos texto com extensão PRG) rodavam em um interpretador (com 🏧 o comando DO), onde cada comando e variável eram processados em tempo de execução. Isso fazia com que os programas dBase 🏧 fossem simples e rápidos de escrever e testar porque os programadores não tinham que primeiro compilá-los antes de executá-los. (Em outras 🏧 linguagens, esses passos eram tediosos nos tempos das CPUs com apenas algumas dezenas de megahertz). O interpretador também gerenciava automaticamente e 🏧 dinamicamente a memória (i.e. , não havia pré-alocação de memória nem notação hexadecimal), o que, mais do que outras funcionalidades, tornava 🏧 possível para um usuário sem experiência de programação desenvolver aplicações. Por outro lado, a facilidade de uso e a simplicidade apresentada 🏧 pelo dBase começou a se tornar uma limitação à medida que seus usuários tornavam-se mais especializados e programadores profissionais eram 🏧 chamados para utilizá-lo. Aplicações mais complexas e mais críticas demandaram funcionalidades de programação profissional para maior robustez e desempenho, bem como 🏧 maior produtividade do programador. Com o tempo, os competidores da Ashton-Tate introduziram os chamados produtos e compiladores "clones", que introduziam funcionalidades 🏧 de programação mais robustas, tais como funções definidas pelo usuário (UDFs) para complementar as funções básicas contidas no produto, variáveis 🏧 com escopo definido, com menor possibilidade de serem afetadas por processos externos, arrays para manuseio de dados complexos, funcionalidades de 🏧 empacotamento para a entrega de aplicações na forma de arquivos executáveis sem interpretadores em tempo de execução, sintaxe orientada a 🏧 objeto, e interfaces para o acesso aos dados de gerenciadores de bancos de dados externos. A Ashton-Tate também implementou diversas dessas 🏧 funcionalidades, com graus variáveis de sucesso. A Ashton-Tate e seus competidores também começaram a incorporar SQL, a linguagem padrão ANSI/ISO para 🏧 criação, alteração e recuperação de dados armazenados em SGBDs. No final dos anos 1980, grupos de desenvolvedores criaram um padrão para 🏧 a linguagem dBase (IEEE 1192). Foi então que a linguagem passou a ser chamada de "Xbase" para distinguí-la do produto da 🏧 Ashton-Tate. Centenas de livros foram escritos sobre programação dBase e Xbase. Hoje em dia, implementações da linguagem dBase incluem muitas funcionalidades direcionadas 🏧 para aplicações de negócios, incluindo a manipulação de interface de usuário gráfica (GUI), manipulação de dados remotos e distribuídos, uso 🏧 da Internet e interação com dispositivos modernos. A despeito de estrela 9 pontas significado funcionalidade e facilidade de uso, o legado da linguagem dBase 🏧 de ter sido "embutida" dentro de um produto comercial popular é uma das razões pela qual ela não é um 🏧 padrão dominante hoje em dia. Exemplo de programação [ editar | editar código-fonte ] O seguinte exemplo abre uma tabela de empregados 🏧 ("emp"), confere a cada gerente que supervisiona 1 ou mais empregados um aumento de 10%, e então imprime seus nomes 🏧 e salários. USE emp REPLACE ALL salario WITH salario * 1. 1 FOR supervisiona > 0 LIST ALL nome, sobrenome, salario TO 🏧 PRINT (comment: reserved words shown in CAPITALS for illustration purposes) Note-se como não é necessário mencionar repetidamente o nome da tabela. A tabela 🏧 corrente (via USE) permanece a mesma até que seja determinado em contrário. Esse é um contraste com SQL que necessita de 🏧 tabelas explícitas na maior parte das vezes. O dBase utiliza uma série de técnicas de "contexto" semelhantes para reduzir o volume 🏧 de digitação necessário e facilitar o desenvolvimento iterativo e incremental. Entretanto, era necessário ser cuidadoso ao utilizar códigos preexistentes que assumiam 🏧 um determinado contexto e isso fazia com que a escrita de código modular em larga escala fosse difícil. O dBase também 🏧 foi uma das primeiras linguagens orientadas a negócio a implementar interpretação de strings (muito antes de Perl). i = 2 myMacro 🏧 = "i + 10" i = &myMacro // i agora tem o valor 12 Nesse exemplo o "&" informa ao interpretador 🏧 para interpretar a string armazenada em "myMacro" tal como se fosse código. Esse é um exemplo de uma funcionalidade que fez 🏧 a programação dBase flexível e dinâmica, às vezes chamada "meta ability" pelos profissionais. Entretanto, poderia também ser problemática para pré-compilação e 🏧 para fazer com que o código fosse seguro contra "hacking". Entretanto, o dBase tendeu a objetivar aplicações customizadas para pequenas e 🏧 médias empresas, onde a segurança baseada em compilação dificilmente era um problema. Por exemplo, ninguém iria cogitar escrever um sistema operacional 🏧 nessa linguagem. Tanto dBASE quanto seus sucessores e competidores são produtos de uma época onde os computadores pessoais eram desconectados e 🏧 o banco de dados era um conjunto de arquivos em disco acessado por apenas um usuário. Todos os programas funcionam, na 🏧 prática, como um programa monolítico que acessa diretamente os arquivos contendo os dados, sem intermediação (como ocorre no caso dos 🏧 SGDB). Com o aparecimento das redes de computadores, passou a ser possível utilizar discos compartilhados para acessar diretamente esses arquivos, porém 🏧 fazendo que o programador tivesse que controlar e resolver vários problemas ligados ao acesso compartilhado de arquivos e registros. Atualmente, apesar 🏧 de muitos programas ainda utilizarem essas linguagens, o uso de um SGBD é mais recomendado, o que leva, gradativamente, ao 🏧 abandono dessa tecnologia. Embora a linguagem tenha caído em desuso como linguagem preferencial nos negócios, alguns entendem que é uma boa 🏧 ferramenta de transformação de dados ad-hoc. Diferentemente da SQL, é simples utilizá-la para quebrar transformações de dados em passos menores para 🏧 analisar e inspecionar visualmente. Alguns defendem ser fácil juntar diferentes comandos de manipulação de dados preexistentes em subrotinas para criar scripts 🏧 automatizados, em contraste com competidores que podem requerer começar do zero para ir de comandos interativos de mouse até programas 🏧 completos. É dito que ela preenche o hiato entre SGBDs formais e linguagens de programação de arrays tais como os derivados 🏧 modernos da APL (J, K, etc.). Também é utilizada frequentemente para a preparação de arquivos de dados brutos para envio para 🏧 sítios externos (de outros fornecedores) através de protocolos tais como FTP e e-mail. Formato de arquivo . dbf [ editar | editar 🏧 código-fonte ] Um dos maiores legados do dBase é seu formato de arquivo . dbf , que foi amplamente adotado. Por exemplo, o 🏧 formato de shapefile desenvolvido pelo ESRI para dados espaciais em um sistema de informação geográfica GIS utiliza arquivos . dbf para 🏧 armazenar dados de atributos. O termo XBase é frequentemente utilizado para esse grupo de aplicações. O sistema de banco de dados dBase 🏧 foi um dos primeiros a prover uma seção de cabeçalho (header) para descrever a estrutura dos dados dentro do arquivo. Isso 🏧 significa que o programa não mais necessitava conhecimento prévio da estrutura de dados, mas poderia perguntar diretamente ao arquivo de 🏧 dados como este estava estruturado. {nl} |
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